Ao País e aos Políticos e aos Grupos Bancários
Exmos Srs,
Venho por este meio solicitar a Vossa atenção para o estado de Portugal e dos seus Filhos.
Os filhos de Portugal estão descontentes, emigram e levam os seus para lugares distantes a procura de uma vida nova.
Quem governa Portugal virou as costas para quem todos os dias paga impostos - até numa simples refeição tomada ao balcão de um Pingo Doce, Continente ou Jumbo.
Quem governa Portugal virou as costas às empresas que criavam emprego em Portugal, impondo-lhes impostos e demais sobrecargas fiscais - mas acima de tudo, não assumiu o seu dever de formação das empresas, orientando-as para uma nova forma de pensar e fazer, orientando-as para novos mercados e novas estratégias. Simplesmente, o Governo (qualquer que seja, cor alaranjada ou côr avermelhada) descaradamente demitiu-se da sua função de governar.
Na ausência de real Governação, os Bancos escudam-se por detrás de politicas internas que um grupo incompetente de burocratas decide numa reunião repleta de risotas sobre a última viagem às Caraíbas ou a um conselho internacional de governantes. Os Bancos não conseguem, por completa ausência de princípios morais, pensar em quem sempre cumpriu com as suas obrigações, algúem (aos milhões) que apenas deseja, na conjuntura actual, um simples porto de abrigo que ajude até que a tempestade passe.
Sem pensarem naquilo que realmente interessa (o Povo, quem os elegeu), a classe politica reúne em Assembleia com os fatos Armani e o ar de quem sente a crise como algo abstracto e distante, enquanto que, aqueles (os milhões) que trabalham, pagam o sustento de um carro de alta cilindrada dos Srs. Fulanos Tal & Tal, individualidades vitalíssimas (e vitalícias!) para o País, que requerem carros de modelo exclusivo acompanhados de motorista e guarnecidos com cartões de credito Gold para as suas refeições em restaurantes mais esterilizados e limpos que qualquer hospital neste país (luxo áparte!).
É vergonhoso ver que todos sem excepção, mesmo os Geronimos e os Louçãs, que tanto falam mas nada produzem (e que bem ficam ao lado de Carvalho da Silva), defendem ou não se opõem veementemente a leis desprovidas de bom senso e moralidade.
Sim, porque, afinal, é de moralidade que se trata. Que os ricos continuem ricos se o seu esforço os conduziu a essa riqueza, mas jamais à custa de quem já não aguenta o aperto.
Enquanto tudo isso se passa, os filhos de Portugal abandonam a Pátria que os viu nascer e viram rumo ao Norte da Europa na esperança de um bom emprego que faça justiça ao excelente Curriculum Vitae construído a poder do esforço e dedicação e propinas nas nossas Universidades. As famílias têm de adaptar-se, e a descendencia (os nossos pequenos ou não tão pequenos filhos) deixa um lugar onde todos os dias brincava no final do dia com os amigos, os professores que os acompanhavam desde cedo, as amizades (que apenas por skype poderão ser reatadas).
Tudo isto se passa nas fartas e bem cuidadas barbas dos políticos, que vão jantar ao mais caro restaurante e conversar sobre o ultimo jogo da liga enquanto bebem Moet e Chandom.
Mas os filhos de Portugal, levam na bagagem uma certeza, a de um dia voltarem e revolucionarem o País.
Partir e deixar tudo, um percurso de uma infância feliz de outros tempos. As caminhadas nos jardins outrora limpos e das límpidas águas do rio que os viu nascer.
Os avós cá ficam, amargurados, com o coração apertado, com os olhos postos no céu a pedir por um milagre que os faça regressar mesmo antes de partir.
Venho por este meio solicitar a Vossa atenção para o estado de Portugal e dos seus Filhos.
Os filhos de Portugal estão descontentes, emigram e levam os seus para lugares distantes a procura de uma vida nova.
Quem governa Portugal virou as costas para quem todos os dias paga impostos - até numa simples refeição tomada ao balcão de um Pingo Doce, Continente ou Jumbo.
Quem governa Portugal virou as costas às empresas que criavam emprego em Portugal, impondo-lhes impostos e demais sobrecargas fiscais - mas acima de tudo, não assumiu o seu dever de formação das empresas, orientando-as para uma nova forma de pensar e fazer, orientando-as para novos mercados e novas estratégias. Simplesmente, o Governo (qualquer que seja, cor alaranjada ou côr avermelhada) descaradamente demitiu-se da sua função de governar.
Na ausência de real Governação, os Bancos escudam-se por detrás de politicas internas que um grupo incompetente de burocratas decide numa reunião repleta de risotas sobre a última viagem às Caraíbas ou a um conselho internacional de governantes. Os Bancos não conseguem, por completa ausência de princípios morais, pensar em quem sempre cumpriu com as suas obrigações, algúem (aos milhões) que apenas deseja, na conjuntura actual, um simples porto de abrigo que ajude até que a tempestade passe.
Sem pensarem naquilo que realmente interessa (o Povo, quem os elegeu), a classe politica reúne em Assembleia com os fatos Armani e o ar de quem sente a crise como algo abstracto e distante, enquanto que, aqueles (os milhões) que trabalham, pagam o sustento de um carro de alta cilindrada dos Srs. Fulanos Tal & Tal, individualidades vitalíssimas (e vitalícias!) para o País, que requerem carros de modelo exclusivo acompanhados de motorista e guarnecidos com cartões de credito Gold para as suas refeições em restaurantes mais esterilizados e limpos que qualquer hospital neste país (luxo áparte!).
É vergonhoso ver que todos sem excepção, mesmo os Geronimos e os Louçãs, que tanto falam mas nada produzem (e que bem ficam ao lado de Carvalho da Silva), defendem ou não se opõem veementemente a leis desprovidas de bom senso e moralidade.
Sim, porque, afinal, é de moralidade que se trata. Que os ricos continuem ricos se o seu esforço os conduziu a essa riqueza, mas jamais à custa de quem já não aguenta o aperto.
Enquanto tudo isso se passa, os filhos de Portugal abandonam a Pátria que os viu nascer e viram rumo ao Norte da Europa na esperança de um bom emprego que faça justiça ao excelente Curriculum Vitae construído a poder do esforço e dedicação e propinas nas nossas Universidades. As famílias têm de adaptar-se, e a descendencia (os nossos pequenos ou não tão pequenos filhos) deixa um lugar onde todos os dias brincava no final do dia com os amigos, os professores que os acompanhavam desde cedo, as amizades (que apenas por skype poderão ser reatadas).
Tudo isto se passa nas fartas e bem cuidadas barbas dos políticos, que vão jantar ao mais caro restaurante e conversar sobre o ultimo jogo da liga enquanto bebem Moet e Chandom.
Mas os filhos de Portugal, levam na bagagem uma certeza, a de um dia voltarem e revolucionarem o País.
Partir e deixar tudo, um percurso de uma infância feliz de outros tempos. As caminhadas nos jardins outrora limpos e das límpidas águas do rio que os viu nascer.
Os avós cá ficam, amargurados, com o coração apertado, com os olhos postos no céu a pedir por um milagre que os faça regressar mesmo antes de partir.
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